sábado, 22 de agosto de 2009


Nessa vida pedi um tempo.

Até onde minha poesia pode alcançar
Se minha alma vaga por tantos mundos
Se meu sentir não deseja daqui sair
Se não entende... Não quero ser irregular.

Até onde posso ir com minha poesia
Se me invade não respeitando meu espaço
Esse é meu mundo... Pouquinho... Que conheço
Sei que muito já vaguei e quero... Descansar.

Nessa vida pedi um tempo... Nessa vida...
Que não tenho paz... Em cada segundo a presença...
Constante... Faz pesar em meu corpo tão frágil...
Atenda ao meu pedido preciso de paz... Aqui e agora.

Preciso respirar... Devolva meu ar... Quero viver...
Veja o quanto me machuca... E nada conseguirá...
Sabe bem que posso me trancar em meu mundo
E nele não mais poderá entrar... Atenda ao meu pedido

Não é agindo assim... Que terá minha atenção.
Sei de sua aflição sinto o que sente... Em seu coração
Sei de suas dores e mágoas... Sei o quanto dói...
Estou aqui como sempre estive, mas não me pese.

Desejo agora que... Você... Minha poesia possa alcançar.
Entenda você que é parte de mim... Assim sempre vai ser
Até o momento que a dor acabar... E crescimento alcançar.

Mara Roubert
Publicado no Recanto das Letras em 22/08/2009
Código do texto: T1767493

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